terça-feira, 25 de dezembro de 2007

... feliz natal

Hoje é dia 25...

Assim como o menino Jesus, muitos são os meninos e meninas, que nascem neste dia... Nascem todos os dias, por esse mundo fora... E todas essas crianças esperam encontrar, e crescer, no meio da paz e do amor, de uma família unida. Este dia 25, para alguns, um dia religioso, deve ser para todos os homens e mulheres, de todo o mundo, uma dia de esperança, e do início a muitas acções que promovam a estabilidade, de tolerância, de compreensão; acções que sejam defensoras da vida, e do amor... Só quando estes valores florescem no seio da família, é que poderão ser desenvolvidos e compartilhados entre todas as comunidades, nações, e religiões. É tempo, portanto, de respeitar as diferenças, de lutar contra todo e qualquer tipo de descriminação religiosa, étnica, económica e social, de abulir a pena capital de todos as nações, onde ainda é praticada, de defender a vida acima de tudo, de respeitar todos os direitos humanos. Abracem-se mais vezes... e tentem fazer os outros sorrir... também ajuda. A todos, um Feliz Natal, Feliz Navidad (espanhol), Joyeux Noël (francês), Merry Christmas (inglês), Buon Natale (italiano), Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand (alemão), Wesołych Świąt Bożego Narodzenia (polaco), ...

1 comentário:

Anónimo disse...

Bela mensagem, colocada com o calor do coração. Então vou completar com Cecilia Meireles.

A arte de ser feliz

Houve um tempo em que minha janela
se abria sobre uma cidade que parecia
ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre
com um balde e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para
as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava
completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes
encontro nuvens espessas. Avisto
crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refelectidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem
personagens de Lope de Vega. Às
vezes um galo canta. Às vezes um
avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas
felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Feliz 2008.