terça-feira, 4 de dezembro de 2007
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Já foi tempo de festas pagãs... depois foi o nascimento do menino Jesus... e por fim, o Pai Natal, esse homem de vermelho... Deixou de ser um dia apenas para cristãos, e entrou na casa de todos, ou quase todos... Há ainda aqueles que desconhecem este nosso dia 25, e teimam em sobreviver à falta de uma sopa e/ou de um carinho. O que poderemos fazer pelo Natal de amanhã?
3 comentários:
O tempo acaba o ano, o mês e a hora
O tempo acaba o ano, o mês e a hora,
A força, a arte, a manha, a fortaleza;
O tempo acaba a fama e a riqueza,
O tempo o mesmo tempo de si chora;
O tempo busca e acaba o onde mora
Qualquer ingratidão, qualquer dureza;
Mas não pode acabar minha tristeza,
Enquanto não quiserdes vós, Senhora.
O tempo o claro dia torna escuro
E o mais ledo prazer em choro triste;
O tempo, a tempestade em grão bonança.
Mas de abrandar o tempo estou seguro
O peito de diamante, onde consiste
A pena e o prazer desta esperança.
Luís de Camões
Esse texto não é meu, mas é tão seu ou tão para vc.
Tem momentos em que nos sentimos tão sozinhos, em que parece que o mundo se esqueceu da gente e que ninguém se importa...
Tem momentos em que a dor é tão grande, mas é tão nossa, que ninguém poderia entender...
Tem momentos em que gostaríamos de gritar: “Pára o mundo que eu quero descer!”. Mas ninguém parece nos ouvir...
Tem momentos em que a gente pensa, pensa e não encontra solução para um problema...
Tem momentos .... em que a gente quase se desespera....
Mas nesses momentos, devemos reunir todas as nossas energias e pensar assim: somos como uma folha ao vento, frágeis e incapazes de prever que rumo iremos tomar. Mas, como as folhas ao vento, é exatamente essa imprevisibilidade que nos coloca na condição de sermos livres e, sobretudo, perceber que a vida tem suas próprias leis, que tudo que fazemos volta para nós de alguma maneira e que a melhor coisa a fazer naqueles momentos é acreditar na nossa infinita capacidade de nos reinventarmos, de nos recriarmos e, sobretudo, de entender que são exatamente as quedas que explicam a força da correnteza de um rio...
Não nos preocupemos tanto com os problemas quaisquer que sejam eles. A solução aparece, mais dia ou menos dia. Que tal um sorriso na cara e acreditar?! Que tal viver cada minuto da melhor maneira que se puder?! Por que?! Porque o passado será sempre o mesmo. Porque o amanhã não nos pertence....
Para todos nós pensarmos e irmos além do: feliz Natal...
Para os cristãos, todo dia pode ser natal! Jesus derrama Seu amor sobre nós todos os dias do ano, mas infelizmente, não é o que vivenciam aquelas muitas pessoas que ainda não encontraram o verdadeiro sentido do natal.
Tanta gente anda perdida, solitária, oprimida, fraca e cansada. Alguns sofrem fisicamente; outros, em suas mentes, mas há aqueles que se encontram fracos em corpo, mente e espírito.
Muitos são espezinhados: os pobres, os perseguidos, os que passam fome, as vítimas da guerra, do crime e da exploração. São pessoas com as quais ninguém quer se envolver nem se importa, e que têm tão pouco materialmente que lhes faltam até as necessidades básicas.
Existem outros que têm boa condição material e que aparentam ter tudo “sob controle”, mas que são prisioneiros perdidos e solitários de seus próprios desejos egoístas. Estão desgastados e sentem-se sobrecarregados por seus problemas, estresse, temores e fobias.
Alguns apesar de estamparem um sorriso, no seu intimo vivem em dor, dominados pelo vazio, sofrendo angustia. São pessoas amarguradas, com sentimento de culpa, com remorso do passado e medo do futuro. Como existe gente perdida e desesperançada no mundo de hoje!
É como aquela antiga canção dos Beatles: “Toda essa gente solitária de onde vêm?” Bem já lhe digo de onde vêm é fruto do egoísmo do ser humano.
Todas as pessoas solitárias, perdidas e infelizes são fruto de um sistema no qual cada um dá prioridade as próprias necessidades e não as dos outros. É aí que nascem as vítimas da solidão: numa sociedade predadora dos seus próprios. São resultados de estilos de vida muito errados,da auto preservação e busca de satisfação pessoal. São resultantes de um mundo que esqueceu seu Criador. São as vítimas e o lastimável subproduto de vidas que não se deixam reger pelo amor.
A realidade é assustadora, ao menos para quem se dá conta dela. Para quem, toma uma postura e deixa o confortável e cômodo da sua própria vida para se deparar com a realidade. Mas será que só existe mal? Será está analise um pouco cruel? Tentação responder que é um exagero, mas não, ela é a verdadeira.
Só que a solução está ao alcance de quem desejar. O Natal é a época ideal para deixar para trás estes pensamentos individuais e ir ao encontro da necessidade do outro. Assim como fez Jesus, que nasceu no Natal e deu sua vida por nós para que pudéssemos ter a vida eterna. Este sim foi um grande gesto de amor, além de um presente físico, mas a necessidade mais intima de cada ser humano, a busca do amor ideal e perfeito que se fez em carne no natal!! Que neste natal, cada um possa ser um pouco como Jesus, para cada pessoa e se fazer um presente vivo.
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